Somos CAMPEÕÕÕÕES! Dá um gostinho boom falar essa palavra! :D
Ainda mais quando somos merecedores dela, isso nós com certeza somos.
Pelo menos a maior parte da equipe. Tanta gente que suou junto, tanta gente que ficou com os nervos a flor da pele... Quando recebia novas tarefas, quando via que a dança tava ficando uma bagunça, quando o tempo passava e ninguém conseguia falar com Ernandes, quando uns procuravam desesperados um peixinho e outros iam atrás de alimentos... Seja com tarefas prévias ou com a preocupação com a entrega pontual das camisas, sempre houve momentos de desespero e agora lembrar deles é engraçado, porque eles deixaram muitas marcas... Acabei de descobrir arranhões que eu nem sei como recebi, e meu Deus, estou toda quebrada aqui! Bem, a finalidade do post é agradecer e parabenizar. Agradecer a todos que suaram a camisa, literalmente, por essa gincana... Eu queria muiiiito citar nomes aqui, sendo que se eu esquecer uns ou outros é pior, então eu agradeço a TODOS que me ajudaram, mesmo. Eu nem sabia o que era ser líder quando as meninas me inscreveram, e meu Deus, como isso dá trabalho! Mas muiiita gente me ajudou, e graças a essas ajudas eu ganhei novos amiiigos o/
E parabenizar? Parabenizar a TODOS OS QUE ESTAVAM LÁ. Foi tão liiindo *-*
Parabéns AZOUGADOS. E QUE VENHA A FESTAAA!!!!
/Maria Eduarda
domingo, 23 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Fauna do Sertão
Os animais que pertencem a nossa fauna
Quando chove na Caatinga, no início do ano, a paisagem e seus habitantes se modificam. Aqui vivem a Ararinha-azul, a Asa-branca, a Cotia, o Preá, o Veado-catingueiro, o Tatu-peba e o Saguí-do-nordeste (fotos), dentre outros.
São conhecidas, em localidades com feição características da caatinga semi-áridas, 44 espécies de lagartos, 9 espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes, quatro de quelônios, três de crocolia, 47 de anfíbios - dessas espécies apenas 15% são endêmicas. Um conjunto de 15 espécies e de 45 subespécies foi identificado como endêmico.
A nossa Caatinga carece de planejamento estratégico permanente e dinâmico com o qual se pretende evitar a perda da biodiversidade do seu bioma.
Quando chove na Caatinga, no início do ano, a paisagem e seus habitantes se modificam. Aqui vivem a Ararinha-azul, a Asa-branca, a Cotia, o Preá, o Veado-catingueiro, o Tatu-peba e o Saguí-do-nordeste (fotos), dentre outros.
São conhecidas, em localidades com feição características da caatinga semi-áridas, 44 espécies de lagartos, 9 espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes, quatro de quelônios, três de crocolia, 47 de anfíbios - dessas espécies apenas 15% são endêmicas. Um conjunto de 15 espécies e de 45 subespécies foi identificado como endêmico.
A nossa Caatinga carece de planejamento estratégico permanente e dinâmico com o qual se pretende evitar a perda da biodiversidade do seu bioma.
O futuro do Sertão é a desertificação?
Conscientizar é preciso
Já muito discutido, o aquecimento global ainda é pouco conhecido entre as camadas populares brasileiras. Poucos são os que realmente tem a capacidade de discutir sobre o tema, em todo o mundo várias foram as modificações climáticas e na vegetação causadas pelo efeito estufa, apesar de parecer pouca a diferença de temperatura a fauna e a flora fora muito afetada.
No Sertão, uma região desde seu princípio de clima quente e seco irá ficar ainda mais difícil de se viver, o efeito estufa irá se intensificar já que os aspectos regionais, tais como relevo e manobras de massas de ar são favoráveis a ele, irá se tornar nada mais nada menos que um imenso deserto o qual nada difere de outros como o Saara. Rios como o São Francisco e seus afluentes serão extintos tanto por causa do efeito estufa quanto pelo já presente assoreamento, a falta de respeito para com o planeta fora extrapolada e poucos ainda tem o conhecimento do quão caro será o prejuízo.
Vamos prestar mais atenção no que fazemos, pois muitos ainda afirmam que para que algo dessa magnitude aconteça irá demorar séculos, equivocados são os que o dizem pois pesquisas foram feitas e levando em conta que muitos dos sinais da desertificação já são realidade na vida do sertanejo, não irá demorar muito mais que apenas duas ou três décadas para que o efeito seja irreversível, não será fardo apenas para nossos filhos, nós também passaremos pelas dificuldades que nós mesmos cultivamos. Quanta falta fará o Velho Chico, a cultura mais rica em detalhes, a música típica, o poema e o cordel, a dança? Quanta falta fará o nosso Sertão?
Animais ameaçados de extinção
O crescimento da população sertaneja é uma realidade. Uma realidade maior é que, cada vez mais, precisamos de mais espaço para a sobrevivência da nossa espécie. Os desmatamentos na região do bioma Caatinga é outra realidade. Logo, esse desmatamento incontrável no nosso bioma vai tomando o habitat natural das espécies que, há muito tempo, habitam aquela região. Há na Caatinga dois animais que podem desaparecer dos ambientes naturais e que só poderam ser vistos em cativeiro: O mutum-do-nordeste e a Ararinha-azul.
A Ararinha-azul
Cobiçada no mercado internacional por causa de sua plumagem. Há apenas cinquenta desses animais, vivendo no sertão/litoral baiano e no Piauí.
O Mutum-do-nordeste
Os últimos exemplares dessa ave vivem em cativeiro para o percepção de reprodução do animal que vive na Caatinga ou no litoral de Alagoas (essa ave abondona o Sertão na época da seca).
A Ararinha-azul
Cobiçada no mercado internacional por causa de sua plumagem. Há apenas cinquenta desses animais, vivendo no sertão/litoral baiano e no Piauí.
O Mutum-do-nordeste
Os últimos exemplares dessa ave vivem em cativeiro para o percepção de reprodução do animal que vive na Caatinga ou no litoral de Alagoas (essa ave abondona o Sertão na época da seca).
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
O cangaço
História e ideologia
Os cangaceiros eram homens que andavam armados e em bandos pelo sertão nordestino nas primeiras décadas do século XX. Tinham suas próprias regras de conduta e suas próprias leis. Vagavam de um local para o outro (não possuíam residência fixa), vivendo de saques e doações. Eles eram temidos pelas pessoas e espalhavam o medo por onde passavam. Freqüentemente enfrentavam as forças policiais do governo.
Os cangaceiros usavam roupas e chapéus de couro, pois andavam muito pela catinga. Este tipo de vegetação possui muitos espinhos e esta roupa fornecia proteção aos cangaceiros. Existiram vários bandos de cangaceiros, porém o mais conhecido foi o liderado por Lampião (conhecido como o "rei do cangaço"). Outros cangaceiros conhecidos deste período foram Antônio Silvino e Corisco.
Os cangaceiros começaram a desaparecer do cenário nordestino durante o governo Vargas. No final da década de 1930, o governo federal intensificou o combate aos cangaceiros. Lampião e seus companheiros, por exemplo, foram executados em 1938.
A foto abaixo mostra a àrea de influência do Cangaço no Sertão.
Dominguinhos
Trajetória musical
Dominguinhos nasceu no interior de Pernambuco, em 1941, filho de mestre Chicão, um famoso tocador e afinador de foles. Começou a tocar aos 6 anos, com os irmãos, e com oito conheceu Luiz Gonzaga, que virou seu padrinho musical. Ao chegar ao Rio de Janeiro, para onde sua família se mudou em 1954, Dominguinhos ganhou do Velho Lua uma sanfona, o apelido e a oportunidade de acompanhá-lo em shows e gravações.
Dois anos depois excursionou pelo Nordeste com Gonzagão, acumulando as funções de sanfoneiro e motorista. Nessas viagens conheceu Anastácia com quem formou uma dupla de grande sucesso. Com mais de 50 anos de harmonia, a sanfona de Dominguinhos soa com o mesmo vigor dos tempos de menino. O popularmente conhecido sucessor de Luiz Gonzaga tem uma longa história de contribuições à música sertaneja.
Seu primeiro disco solo foi produzido em 1964, a convite do afinador de sanfona Pedro Sertanejo, pai de Oswaldinho do Acordeom. Após gravar a música "Só Quero Um Xodó", Dominguinhos despontou no cenário musical brasileiro. Em seguida vieram outros discos e várias de suas canções foram gravadas por nomes expressivos da MPB, como Maria Bethânia, Gilberto Gil, Fagner, entre tantos outros. Hoje, ele é considerado um artista de um gênero só.
Romaria para Bom Jesus da Lapa
Uma das maiores romarias do Brasil
O que faz deste lugarejo do centro-oeste baiano diferente de Aparecida (SP) e Juazeiro do Norte (CE) é o visual, capaz de encantar o mais cético dos visitantes. A fé nos milagres de Bom Jesus da Lapa renova-se ano a ano, em três épocas distintas. A primeira romaria, da Terra e das Águas, tem início em julho, mas o principal evento ocorre no dia 6 agosto. É a romaria do Bom Jesus, que reúne cerca de 350 mil pessoas. Em setembro, há também a romaria de Nossa Senhora da Soledade.
Segundo dados da Secretaria Municipal do Turismo, o comércio de produtos religiosos movimenta R$ 8 milhões todos os anos. Além da rede hoteleira, que dispõe de 5.000 leitos em 200 estabelecimentos, as lembranças também representam uma boa fatia da receita do município. O principal souvenir adquirido pelos turistas é o chapéu de romeiro. Outros itens que fazem parte do vasto leque de opções são as canecas personalizadas com gravuras do Bom Jesus, velas 'bentas', camisetas, chaveiros e imagens sacras.
O Sertão na visão dos grandes escritores
Foto
Guimarães Rosa, o autor de Grande Sertão: Veredas.
Vários foram os grandes escritores que produziram materiais sobre o Sertão e sua realidade. Mas, apenas dois são de obrigatória citação, já que ambos tiveram visões opostas do Sertão. Guimarães Rosa e Graciliano Ramos autores das obras “Grande Sertão” e “Vidas secas” respectivamente foram os primeiros a retratar com detalhes fiéis, a realidade o Sertão.
A partir das obras Grande Sertão: Veredas e Vidas Secas, de Guimarães Rosa e Graciliano Ramos, respectivamente, é possível exemplificar as maneiras desses autores entenderem o sertão, tentando relacionar suas abordagens com suas identidades culturais. Na obra de Guimarães Rosa, o sertão não vai se limitar ao espaço geográfico, mas simbolizar o próprio universo. O sertão é uma realidade geográfica, social, política, psicológica e metafísica.
É clara a visão de Graciliano do Sertão, uma região onde a sobrevivência se torna muitas vezes impossível, onde a exaustão física era levada ao extremo, porém era exatamente nesses momentos que ele procurava mostrar a força do sertanejo e sua luta por algo melhor. Cada um vê o Sertão de um modo diferente, alguns tendem a ver um lado rústico onde a miséria e a fome são sempre presentes, outros porém vêem um lado onde a riqueza de paisagens, a cultura bem desenvolvida, a culinária, uma história invejada, e ainda mais a força de um povo predominam fortemente, esses sim, são os verdadeiros conhecedores do Sertão.
A foto abaixo mostra Graciliano Ramos, o autor de Vidas Secas.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
O verdadeiro sertão
A errada divulgação do Sertão e o descobrimento da Caatinga
Nos anos 1960, Nelson Pereira dos Santos em Vidas Secas e Glauber Rocha em Deus e o Diabo na Terra do Sol apresentaram o sertão nordestino como um ambiente inóspito, seco e quase sem vida, perseguido por um Sol ofuscante. Agora, o mesmo espaço reaparece em Abril Despedaçado, de Walter Salles, e em Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira.
Coincidentemente, emerge também nos domínios da ciência um novo olhar sobre a Caatinga, único ecossistema inteiramente brasileiro - e o menos estudado. Cenário de intricados processos ecológicos, esse ambiente conhecido como sertão - uma área de 800 mil quilômetros quadrados, correspondente a quase metade dos nove estados do Nordeste - revela-se muito mais rico em espécies exclusivas de plantas e animais, como peixes, lagartos, aves e mamíferos, do que se imaginava.
Nas 800 páginas do livro Ecologia e Conservação da Caatinga, lançado em Novembro de 2003, um grupo de 35 especialistas do próprio Nordeste e do Sudeste sintetiza os últimos 200 anos de pesquisas, acrescenta as descobertas mais recentes e desfaze de uma vez por todas a noção de que esse ecossistema, onde vivem 20 milhões de pessoas, é homogêneo e desinteressante.
A foto a abaixo mostra a reportagem feita pelo o Jornal Diário do Nordeste que retrata a ameaça ao bioma 100% brasileiro.
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